Quando chega a notícia que um bebê está a caminho, muitas são as dúvidas e medos que surgem nas gestantes, especialmente as de primeira viagem. Um dos pontos principais é sobre a dor na hora do parto, seja ele normal ou uma cesariana, e como evitá-la ou minimizá-la.
Enquanto algumas mães preferem procedimentos mais naturais, sentindo cada fase desse processo, outras têm como objetivo sentir o mínimo de dor possível – de maneira que, é claro, o bebê também não passe por dificuldades. Para isso, é preciso entender os tipos de anestesia e analgesia disponíveis atualmente.
A diferença entre as duas é pequena, mas relevante. Enquanto a anestesia busca eliminar a dor, a analgesia busca aliviá-la de maneira um pouco mais branda, sem a perda dos movimentos da gestante durante o parto, permitindo maior autonomia. No entanto, para os dois casos, quem decide a hora e qual tipo de anestesia usar é sempre a gestante.
Há quatro tipos de anestesia que podem ser utilizados no parto para diminuir a dor. A peridural é uma das mais conhecidas, e costuma ser utilizada em partos normais pela praticidade de se injetar mais anestésico através de um cateter durante o processo, que é mais longo que uma cesariana. Já para a cesária, a raquianestesia costuma ser aplicada, de maneira muito semelhante à epidural, mas com duração menor do efeito, de até quatro horas.
Existem ainda a anestesia de duplo bloqueio ou combinada, uma combinação das duas modalidades, e a anestesia geral, que só é utilizada em partos em casos muito graves, pois deixa a paciente sedada e desacordada.
A analgesia, por sua vez, é utilizada apenas no parto normal, através de medicamentos que não alteram o nível de consciência corporal e mental da gestante.
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