Celebrado em 16 de outubro, o Dia Mundial da Alimentação foi criado em 1981 e tem como objetivo jogar luz sobre as questões relacionadas à importância da nutrição e das políticas para a garantia de uma segurança alimentar para todos. Entre os públicos mais afetados por uma alimentação com baixo teor nutricional está o de gestantes, pois o período exige ainda mais cuidado com o que se ingere e em que quantidade – tanto para a mãe quanto para o bebê.
Por isso, o Criocord elencou os três principais aspectos sobre alimentação a que toda grávida ou tentante deve se atentar. Confira:
1. Diabetes gestacional
Apesar de, geralmente, a doença acabar após o nascimento do bebê, os danos que ela traz à saúde da mãe e da criança podem ser graves, como hipertensão, aumento no peso do bebê e risco de cesariana.
Para evitar o problema, é preciso estar atenta ao peso, tendo uma dieta equilibrada, com carboidratos e proteínas de bom valor nutricional que ajudem na saciedade e na menor liberação de glicose no organismo, além de, claro, evitar o consumo exagerado de alimentos com alto teor de açúcar.
Para saber qual a dieta adequada para o seu caso – afinal, cada organismo é um mundo e possui suas particularidades -, o acompanhamento médico e nutricional é essencial, especialmente para mulheres com fatores de risco, como idade avançada ou histórico familiar de diabetes.
2. Restrições alimentares
Apesar de ser um dos grandes vilões da gestante, o açúcar não é o único tipo de alimento que pode causar algum problema de saúde durante a gravidez. O cafezinho de todo dia também pode se tornar um inimigo se ingerido em grandes quantidades.
Apesar de haver estudos conflitantes sobre a restrição total da cafeína durante o período gestacional, é um consenso que ingerir mais de 200mg de cafeína por dia pode aumentar a frequência cardíaca e estimular o metabolismo, causando intercorrências na gravidez. Ah! Além de pegar leve com o café, vale ficar atenta a chás, refrigerantes e energéticos, pois muitos deles possuem cafeína em sua composição.
Sushi e pratos com peixes brancos, por serem alimentos que necessitam de manipulação cuidadosa, também devem ser consumidos com parcimônia, sempre em lugares de confiança, para evitar o risco de doenças como a toxoplasmose, além dos altos níveis de mercúrio.
3. Refeições variadas, várias vezes ao dia
Assim como nas demais fases da vida, a gestante deve focar em refeições balanceadas e completas, que forneçam nutrientes suficientes para ela e o bebê. Sempre dê preferência por pratos riscos em legumes, verduras, cereais, carnes magras e gorduras boas, bem como pães integrais, queijos magros e frutas.
Alimentar-se seis vezes ao dia, intercalando refeições mais robustas e pequenos lanches, é o ideal para manter o corpo em bom funcionamento – nunca ultrapassando três horas entre uma e outra.
Além de auxiliar mãe e bebê a terem uma gestação mais tranquila, a alimentação é responsável por diversos outros benefícios: diminuição do estresse da ansiedade, melhoria da qualidade do sono e prevenção de diversos problemas de saúde. Por isso, fique atento ao que você ingere diariamente e na dúvida, lembre-se: consulte seu médico ou nutricionista para entender as necessidades do seu corpo e quais restrições se aplicam ao seu organismo e fase da vida.