O Setembro Vermelho, campanha criada em alusão ao Dia Mundial do Coração, (29/9), tem como intuito conscientizar a população sobre os perigos das doenças cardíacas. Dentre as mais comuns está a hipertensão arterial, doença crônica que, de acordo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), atinge cerca de 30% da população no Brasil – e que pode causar complicações sérias na gestação.
O alerta para que mulheres grávidas fiquem atentas à pauta é importante porque o surgimento da pressão alta é comum nesse período, podendo estar relacionado a uma alimentação desequilibrada ou a má formação da placenta. Segundo especialistas, mulheres grávidas pela primeira vez, com mais de 35 anos, obesas ou diabéticas têm maior probabilidade de desenvolver a doença.
Dentre os riscos, a pressão alta aumenta as chances de gestantes desenvolverem pré-eclâmpsia, doença que geralmente surge a partir da 20ª semana de gestação e que, quando não tratada, pode evoluir para eclâmpsia, provocando convulsões, coma e até a morte da mãe e do bebê.
Como evitar
Para impedir que estas e outras complicações ocorram durante a gravidez, as mulheres devem ficar atentas e manter o pré-natal em dia, sempre relatando ao médico qualquer possível sintoma.
Caso apresente algum problema de saúde, a gestante deve procurar o obstetra imediatamente, para assim reduzir as chances de desenvolver outros distúrbios mais graves, como a pré-eclâmpsia.
Uma rotina saudável também é crucial no período da gestação, com uma alimentação equilibrada, repouso e exercícios físicos leves, com acompanhamento profissional.
Confira os principais sintomas que exigem acompanhamento médico:
- Pressão arterial superior a 140/90 mmHg
- Dores de cabeça frequentes
- Dores na nuca
- Visão embaçada e sensibilidade à luz
- Inchaço em partes do corpo (braços, pernas ou pés)
- Dores fortes na barriga